Sobre uma paixão à primeira vista

Como todos sabem, já tem algum tempo em que voltei a pedalar e logo fui me interessando por tudo que envolvia bicicletas. Li muitas coisas, desde modelos de bicicletas, mecânica, locais ideais para pedalar e as modalidades, é claro. A bicicleta possui muitas modalidades, umas mais legais que outras, por exemplo, entre as Montain Bikes:

Cross Country, que é disputada em um circuito fechado, geralmente é realizada numa trilha fechada, podendo ter também alguns trechos de estrada de terra ou até mesmo alguns pequenos trechos de estrada asfaltada.

O DownHill, neste o ciclista passa por um percurso em descida com poucas retas em terreno bastante irregular, seja ele natural ou artificial. Cada ciclista desse um a um, com tomadas de tempo individual e o vencedor é aquele que fizer o percurso em menor tempo.

O inverso do Down Hill é o UpHill, onde os ciclistas ao invés de descer, sobem um terreno irregular. Ganha quem chegar primeiro ao topo.

Existem muitas outras modalidades como o Trip Trail (Maratona), o FreeRide (uma variação do DownHill), Trial e outros.

E, claro, não menos importante e na minha opinião a melhor modalidade de todas, o Cicloturismo.

Foto: Fábio (Fes), retirada do seu próprio blog Ciclovivendo

Basicamente, trata-se de fazer pequenas ou longas viagens utilizando como meio de transporte uma bicicleta. É uma maneira saudável, ecológica e econômica de se fazer turismo. Infelizmente ainda não tive a oportunidade de fazer uma trip dessas, mas está mais próximo do que penso (assim eu quero acreditar). Para quem gosta de liberdade, no sentido mais literal da palavra, acho que essa é a modalidade perfeita. Para quem já está acostumado a acampar então, nem se fale. Basta pegar a bike, planejar o roteiro, levar o necessário e sair da porta de casa. O destino é o que menos importa, o mais importante é o caminho até chegar ao destino. Imagino o tanto que se deve aprender e conhecer durante a viagem de bicicleta. Quantas pessoas conhecemos e que podemos compartilhar algumas de nossas histórias. Sendo sozinho ou com um grupo eu acredito que deva valer muito a pena. Embora os riscos existam - é bom pensar sobre eles também, afinal segurança em primeiro lugar - a balança pesa muito mais para o lado positivo. Começa que você passa a viajar sem o uso de um carro, o que deixa sua percepção em relação a viagem muito mais aguçada, depois vem a questão física, nada mais saudável do que você pedalar. Aos amantes da natureza, essa é uma das formas mais sustentáveis de se viajar pelo mundo, a outra é indo a pé (rs). É muito barato. Imagine que você não terá gastos com gasolina, avião e ônibus (os dois últimos dependerão da sua necessidade). Não terá gastos com hotéis (se você gostar de acampar), mesmo dormindo em hotéis, se você já não está tendo gastos com outras coisas, acho que não custa pagar um pouco mais caro numa diária. Ainda tem a opção de pousadas ou albergues, se quiser economizar mais.

Para o cicloturismo o que vale é apenas a sua vontade. Ela garantirá sua diversão, sua aventura, sua liberdade. Não vejo a hora de poder cair na estrada.

Ontem recebi a resposta do Fábio (da foto) sobre quais conselhos ele me daria sobre como fazer a minha primeira cicloviagem. Me deu muitas dicas e me incentivou mais ainda a começar. Ler o blog dele foi uma das minhas inspirações. A partir do blog dele comecei a ler mais experiências vividas por outras pessoas e todas chegam a mesma conclusão: não há nada melhor do que praticar cicloturismo.

Para quem estiver lendo isso e começar a sentir o coração bater mais forte a ponto de desligar o computador e sair pra comprar uma bicicleta, aconselho a ler o blog do Fábio Vivendo Pelo Olhar da Bicicleta. Lá você vai ler sobre a incrível jornada que ele fez saindo de sua cidade em Bauru para chegar até o Acre e de lá partir para o Peru, para conhecer os Andes. 

As fotos estão incríveis, vocês vão gostar.

Demais links: http://www.travinha.com.br/esportes-radicais-e-aventura/70-ciclismo/109-ciclismo-as-modalidades