Em Manaus, pleno verão, a segunda metade dessa semana inteira foi de chuva. Sábado passado não poderia ter sido diferente. Depois de ter caído o céu naquela tarde, São Pedro resolveu mandar mais algumas das suas. Durante toda à noite chovia e parava,
chovia e parava. Já passava de uma hora da manhã (de domingo) e a chuva arriava mais um vez. Será que o domingo ia ficar comprometido? Não era possível! Justo nesse domingo? Eu estava pilhado para pedalar, já tinha deixado de pedalar no domingo anterior, justamente a pedalada que tinha sido pra estrada. Comecei a achar que talvez não fosse esse domingo de novo. Ó céus! Vou dormir depois de 1h da manhã, meus pais haviam chegado de viagem esse horário - debaixo de chuva -, e tive que esperá-los. Deitei na cama, minha noiva (Leidi) começa a falar "Acho que você não vai pedalar não. Tá chovendo". Eu na minha necessidade de pedalar resolvi acreditar que essa chuva iria parar e que havia muita chance de pedalarmos sim, nesse momento a chuva apertava ainda mais. Pensei comigo, se amanhecer chovendo eu não vou, mas se a chuva tiver parado e os caras ainda estiverem dispostos, tô dentro. E para a minha alegria, levanto às 3:45h da manhã e a chuva tinha parado. Corri na janela da sala pra ver como tava o tempo e consegui ver até umas estrelas. A rua totalmente molhada, mas isso não importava. Comecei a arrumar minhas coisas, mas até então não sabia se um dos caras iam ainda. Liguei o computador e entrei na internet para tentar encontrá-los. Na noite de sábado havia deixado um recado para eles, de que só não iria se amanhecesse chovendo, do contrário, até às 4:30h da manhã estaria no ponto de encontro esperando-os. Eis que Moisés me responde, e tinha sido meia hora atrás "Cara, acho que não vou, a pista está muito molhada". Aquilo me desanimou um pouco, mas resolvi perguntar "Tá aí?" e ele respondeu "Tô aqui no Johny" (que é outro amigo que ia também), então eu respondi para o Moisés "Vamos logo, dá pra ir!" e ele "Passa aqui"e eu (feliz da vida) "Chego em 10 minutos".
Para minha surpresa e alegria, não só Moisés e Johny já me esperavam no ponto de encontro como também Elber (outro amigo) estava lá também, e eu não sabia que ele ia. Todos equipados e preparados para encarar a rodovia AM-010, a mesma que liga Manaus à Itacoatiara. Nos atrasamos um pouco e saímos um pouco mais de 5h. A pista, até chegarmos depois do posto policial, estava uma lama só. As nossas bicicletas sujaram já no início da pedalada, isso nos forçou a pedalar mais devagar no início. Depois que passamos da barreira as coisas melhoraram.
Pista seca e acostamento bom, partimos sem saber ao certo onde iríamos parar. No caminho alguns outros ciclistas speedeiros passando pela gente. Em certo ponto da rodovia nos deparamos com uma forte neblina e tivemos que pedalar com 110% de atenção. Mas foi só um trecho e logo passou. Depois de uma ou duas ladeiras mais íngremes (a AM-010 é mais plana que a BR-174), chegamos ao km 24 e discutimos a ideia de entrar neste ramal e ver o que tinha nele. Falei que ainda tava bem, cheio de gás pra pedalar e que não me importava em pedalar até o km 30 pra ver se encontrávamos coisa melhor mais na frente. Todos concordaram e seguimos. A pista tava tão boa pra pedalar que quando percebemos já estávamos chegando ao City Park, que fica no km 31. Entramos no clube, não havia ninguém na entrada. Nos pareceu meio deserto ali, achamos estranho, resolvemos sair de lá. Na saída, em frente ao City Park, paramos e ficamos discutindo o que seria melhor: pedalar mais 5km à frente e tentar (com sorte) achar algum lugar bom pra ficar, ou voltarmos até o km 24 e encarar a trilha que havíamos visto. Foi unânime, voltamos ao km 24. Bom, não preciso dizer que fizemos a melhor opção realmente. Depois de quase 1km de uma trilha bem roots, finalmente água, e ela tava gelada. Eram 8h da manhã, mas não havia frio que nos fizesse não entrar naquela água e curtir parte do dia ali dentro, descansando e repondo as energias, jogando conversa fora e o melhor, rindo muito.
A volta nos foi penosa, passava das 9h quando pegamos a estrada novamente no sentido oposto, e o domingo estava exatamente o oposto do sábado, sol lá em cima, rachando, parecia que tava trabalhando para secar rápido tudo que havia chovido no sábado, e tava conseguindo. Acho que bateu fácil mais de 40 graus na pista. Finalmente, dobramos na rua e na última ladeira que íamos subir até chegarmos em casa. Chegamos bem e logo planejávamos a rota de domingo que vem. E adivinhem para onde vamos de novo? (rs)
Parte do trajeto e destino no vídeo abaixo, espero que gostem.
chovia e parava. Já passava de uma hora da manhã (de domingo) e a chuva arriava mais um vez. Será que o domingo ia ficar comprometido? Não era possível! Justo nesse domingo? Eu estava pilhado para pedalar, já tinha deixado de pedalar no domingo anterior, justamente a pedalada que tinha sido pra estrada. Comecei a achar que talvez não fosse esse domingo de novo. Ó céus! Vou dormir depois de 1h da manhã, meus pais haviam chegado de viagem esse horário - debaixo de chuva -, e tive que esperá-los. Deitei na cama, minha noiva (Leidi) começa a falar "Acho que você não vai pedalar não. Tá chovendo". Eu na minha necessidade de pedalar resolvi acreditar que essa chuva iria parar e que havia muita chance de pedalarmos sim, nesse momento a chuva apertava ainda mais. Pensei comigo, se amanhecer chovendo eu não vou, mas se a chuva tiver parado e os caras ainda estiverem dispostos, tô dentro. E para a minha alegria, levanto às 3:45h da manhã e a chuva tinha parado. Corri na janela da sala pra ver como tava o tempo e consegui ver até umas estrelas. A rua totalmente molhada, mas isso não importava. Comecei a arrumar minhas coisas, mas até então não sabia se um dos caras iam ainda. Liguei o computador e entrei na internet para tentar encontrá-los. Na noite de sábado havia deixado um recado para eles, de que só não iria se amanhecesse chovendo, do contrário, até às 4:30h da manhã estaria no ponto de encontro esperando-os. Eis que Moisés me responde, e tinha sido meia hora atrás "Cara, acho que não vou, a pista está muito molhada". Aquilo me desanimou um pouco, mas resolvi perguntar "Tá aí?" e ele respondeu "Tô aqui no Johny" (que é outro amigo que ia também), então eu respondi para o Moisés "Vamos logo, dá pra ir!" e ele "Passa aqui"e eu (feliz da vida) "Chego em 10 minutos".
Para minha surpresa e alegria, não só Moisés e Johny já me esperavam no ponto de encontro como também Elber (outro amigo) estava lá também, e eu não sabia que ele ia. Todos equipados e preparados para encarar a rodovia AM-010, a mesma que liga Manaus à Itacoatiara. Nos atrasamos um pouco e saímos um pouco mais de 5h. A pista, até chegarmos depois do posto policial, estava uma lama só. As nossas bicicletas sujaram já no início da pedalada, isso nos forçou a pedalar mais devagar no início. Depois que passamos da barreira as coisas melhoraram.
Pista seca e acostamento bom, partimos sem saber ao certo onde iríamos parar. No caminho alguns outros ciclistas speedeiros passando pela gente. Em certo ponto da rodovia nos deparamos com uma forte neblina e tivemos que pedalar com 110% de atenção. Mas foi só um trecho e logo passou. Depois de uma ou duas ladeiras mais íngremes (a AM-010 é mais plana que a BR-174), chegamos ao km 24 e discutimos a ideia de entrar neste ramal e ver o que tinha nele. Falei que ainda tava bem, cheio de gás pra pedalar e que não me importava em pedalar até o km 30 pra ver se encontrávamos coisa melhor mais na frente. Todos concordaram e seguimos. A pista tava tão boa pra pedalar que quando percebemos já estávamos chegando ao City Park, que fica no km 31. Entramos no clube, não havia ninguém na entrada. Nos pareceu meio deserto ali, achamos estranho, resolvemos sair de lá. Na saída, em frente ao City Park, paramos e ficamos discutindo o que seria melhor: pedalar mais 5km à frente e tentar (com sorte) achar algum lugar bom pra ficar, ou voltarmos até o km 24 e encarar a trilha que havíamos visto. Foi unânime, voltamos ao km 24. Bom, não preciso dizer que fizemos a melhor opção realmente. Depois de quase 1km de uma trilha bem roots, finalmente água, e ela tava gelada. Eram 8h da manhã, mas não havia frio que nos fizesse não entrar naquela água e curtir parte do dia ali dentro, descansando e repondo as energias, jogando conversa fora e o melhor, rindo muito.
A volta nos foi penosa, passava das 9h quando pegamos a estrada novamente no sentido oposto, e o domingo estava exatamente o oposto do sábado, sol lá em cima, rachando, parecia que tava trabalhando para secar rápido tudo que havia chovido no sábado, e tava conseguindo. Acho que bateu fácil mais de 40 graus na pista. Finalmente, dobramos na rua e na última ladeira que íamos subir até chegarmos em casa. Chegamos bem e logo planejávamos a rota de domingo que vem. E adivinhem para onde vamos de novo? (rs)
Parte do trajeto e destino no vídeo abaixo, espero que gostem.
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