sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pedalada solitária para a Ponte Manaus - Iranduba

Hoje a pedalada foi solitária. De novo! Mas não importa, eu gosto de pedalar sozinho também e não seria esse motivo que ia fazer eu ficar o 4º dia sem pedalar. Meu último antes de hoje foi domingo passado, já estava "precisado" de uma pedalada, pra me livrar de toda essa energia acumulada.

Saí de casa por voltas 19:30 e fui bater na casa dos "bródi" que eu sei que costumam pedalar dia de quinta e para minha frustração, nem um deles estava em casa. Segui adiante e antes mesmo de sair do Hiléia tinha decidido qual seria meu percurso: Ponte Manaus / Iranduba. Testei minhas luzes novas (não tinha falado, mas acrescentei mais duas luzes nas minhas pedaladas), agora tenho um pisca no meu capacete e outro pisca (branco) no guidão, o meu antigo pisca vermelho atrás ainda continua, ele fica no bagageiro da minha bicicleta (divagando...). Enfim, saí pela Torquato Tapajós, seguia pela Constantino Nery até o Olímpico Clube, onde virei à direita e passei a pedalar na Av. Brasil (sem trocadilhos enfadonhos sobre a novela, por favor!) até chegar na entrada da pista que dá acesso à Ponte. Até chegar lá, pedalada tranquila, meia velocidade mas sempre com o apito na boca para qualquer eventualidade. No caminho passei por vários ciclistas que tinham acabado de sair do Parque dos Bilhares para fazer a rota frequente lá da praia da Ponta Negra, outros estavam indo para a Ponte também. Decidi que dessa vez não iria com grupo algum, pois estava muito afim de pedalar do outro lado do rio, e como é proibida a passagem de ciclistas pedalando, poderia ficar pior o fato de estar com um grupo maior, as vezes estando de um ou de dois é mais fácil para passar. E assim foi, pedalei mais forte para me distanciar dos demais e quando menos percebi já estava em cima da Ponte. O que tornou muito fácil a entrada foi o fato de não haver sequer um guarda na guarita (bem na entrada da Ponte), na verdade ela tava até fechada - é proibido passar de bicicleta e não tem um ser para controlar isso. Em partes dou até graças a Deus porque muitos tiveram a oportunidade de pedalar depois da Ponte, mas notem que mais uma vez a fiscalização deixa a desejar, a diferença nesses dois casos é que na Ponte é proibido o acesso de ciclistas pedalando. Eu me pergunto: que mal um ciclista haveria de fazer a um outro ser? Só se for a inveja causada pelo fato de que nós podemos sentir livremente o ar passando pela gente, e quem tá de carro não pode sentir a mesma coisa, ou talvez o fato de que podemos parar na beira da Ponte, por sermos bem menores, não atrapalha em nada o trânsito. Fato é que quando um de nós burla uma proibição, o pior mal que podemos fazer é simplesmente o de sermos "rebeldes" e insistir em fazer uma pedalada mais gostosa do outro lado da Ponte, longe do calor e dos carros, do contrário, quando um motorista de carro ou ônibus burla uma simples proibição de passar à 1,5 metros distância de um ciclista, ele pode ocasionar a morte deste. São situações que precisam ser refletidas e passarem a ser repensadas.
Subida boa essa até chegar no meio da Ponte, mas quando você consegue chegar inteiro lá, a recompensa é bem generosa. Facilmente uns 2 minutos de descida, e isso na área da velocidade é bem longo. Vento na cara, brisa mais fresca vindo do rio de um dos lados da Ponte, pista lisa, poucos carros e muitos ciclistas: cara, não poderia estar melhor, porque nunca pedalei antes nesse horário pra lá? Sei lá! Depois que a descida da Ponte acaba, os ciclistas tem à frente um acostamento de no mínimo uns 2 metros de largura para se deliciar e pedalar sossegado, com uma paisagem muito bela que mistura o brilho do rio e o verde fosco das folhas das árvores próximas à pista causadas pela escuridão, de ambos os lados da pista.
Iluminação boa dos postes, 3 faixas grandes e vazias (que beleza!). Pedalo mais, ponho a máquina pra filmar e sigo em frente esquecendo os problemas, pedalando mais leve e sentindo toda aquela vibração boa que só quem pedala sabe como é. Faço a volta no retorno, vou direto para o acostamento novamente. Muitos ciclistas (speedeiros) passando por mim, outros tantos MTBers que eu passei e agora ficavam para trás e ela, de novo, toda brilhosa, a Ponte, é ainda mais bela na volta, onde se pode avistar ainda de longe a sua estrutura iluminada bem no meio dela. A volta é melhor do que a ida, pois antes de fazermos a curva pra entrarmos na Ponto já a avistamos em toda sua extensão. Outra boa subida (os 2 minutos que desci foram tributados, rs), uma parada para uma última foto.
Olho para o relógio e este já marcava 22h. Tava na hora de voltar pra casa. Voltei por dentro do bairro Lírio do Vale, para chegar mais rápido em casa e pegar um trânsito menos movimentado. Passei pelo conjunto Campos Elíseos, bairro Redenção e finalmente, Hiléia. Ufa!!! Cheguei bem. Quem sabe eu pedale ainda amanhã ou depois, mas talvez eu só pedale domingo. Aliás, domingo que vem vamos novamente para AM 010, só que dessa vez avançaremos mais 10 km, chegaremos ao km 50. Se Deus quiser!


Abaixo, fotos e vídeo da pedalada de hoje.


Passada a entrada, quase chegando no meio da Ponte

Parada para descansar no meio dela

Ponte Manaus / Iranduba sendo avistada antes da curva da sua subida de volta, por trás das árvores. 

Uma coisa que vem acontecendo com frequência: pescaria na beira da estrada, perto da Ponte.

A melhor foto, a última da noite. Subindo de volta à Manaus, antes da curva da Ponte.

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